fevereiro 29, 2008

About friends and movies

Vi 27 Dresses ontem, ou, como é chamado em português, Vestida para Casar. Fui sozinha. Na verdade, apesar de ter a intenção de ver esse filme (porque adoro adoro adoro a Katherine Heigl desde o primeiro episódio de Grey's Anatomy. Sim, sim, ela já tinha feito coisas antes, mas nada que eu me lembre, my bad!), não desejava vê-lo ontem. Mas, como precisava fazer uma hora (uma hora e meia, uma hora e quarenta, mais ou menos), decidi assistir.



É o tipo de filme "óh", cheio de momentos em que as pessoas (ok, mulheres, na sua maioria) deixam a cabeça cair um pouco para o lado ao mesmo tempo em que dizem "óóóh", que não precisa ser nem audível, quando também se nota um maior brilho no olhar. Geralmente o momento "óh" é quando o mocinho e a mocinha se beijam, ou então nem precisam se beijar, porque o que mais caracteriza o momento "óh" é a constatação do envolvimento e a antecipação da consumação da paixão.




Bem, fui sozinha. Não, não estava me sentindo nem solitária, nem abandonada, nem me doeu faltar a mão ao meu lado para segurar a minha nesses momentos cutie-fofos. Estava bem. Feeling good with myself. Poderia ter ido com a minha amiga ver um outro filme, mesmo já tendo visto, afinal, se é pra fazer uma hora (neste caso umas duas horas, ou quase isso) que seja então em boa companhia, certo? Certo, mas tem uma coisa que sempre me deixa contente. Não é a presença física que vai garantir a aproximação, a intimidade, a confiança. Nem é a distância que vai abalar a segurança em poder contar com a pessoa.




O filme é bonitinho, engraçadinho, cheio de alguns clichês e muitos ótimos diálogos (alguns deles aqui), e tem aquele ritmo batido de boy meets girl - girl and boy get along - boy or girl has a secret - secret revealed - boy and girl fight over secret - they have a moment of epiphany, in their separated lives - boy and girl realize don't live without eachother - happy ending for the good guys. (Sim, sim, acabei de resumir praticamente todos os filmes que caem na categoria "comédia romântica", com exceção de My Big Fat Greek Wedding) Mas mesmo assim, ah, é tão bonitinho, e os atores combinam tanto, e ela é tão linda e ótima que isso de conhecer o desenrolar da história até é esquecido. Sim, sim, eu recomendo.




É divertido ver a correria realizada por Jane entre dois eventos bem diferentes na mesma noite.

Claro que o um filme fofo, mesmo que um tanto bobinho como esse, torna-se bem mais divertido ao lado de uma boa companhia, seja um amigo, seja um amor. Mas não me arrependi de ter ido.

fevereiro 27, 2008

My book, my journey, my freedom

Eu quero um desses aí igual à foto ali embaixo!





Apesar das críticas recebidas até agora - algumas bem pertinentes, diga-se - ainda assim me parece uma boa solução, em termos de praticidade e peso. Sem falar na questão de impacto sócio-ambiental (papel = árvores derrubadas, mesmo que de reflorestamento). Ainda mais em tempos de "andarilhamentos" e "mochilamentos" por aí da minha parte.





Se bem que eu também me pergunto, a partir das críticas lá, sobre quanto mais socialização precisamos, além de celulares com câmeras, mensagens, internet, emails, blogs e post integrados. E, indo um passo além, o quanto de socialização cabe num livro. Mensagens e trocas de arquivo já acho socialização suficiente. Ver quem está online, e troca de mensagens, blablablah, acho que isso cabe melhor num msn da vida.





Até porque, se eu às vezes já acho chato ser interrompida enquanto estou fazendo uma coisa qualquer, já pensou estar lendo, acompanhando os passos do Leitor e da Leitora em busca do livro interrompido, e mensagens ficarem saltitando ou barulhinhos ficarem tilintando?? Não, né. Aí deixa de ser leitura.






Não é fofo e lindo? Ok, ok, deve ter muito que melhorar, como a funcionalidade touchscreen e a disponibilidade de cores - rosa ou preto ou azul - mas é que já me parece uma boa idéia assim, já pensou se vier em vermelho, pra combinar com a ferrari?!!


fevereiro 25, 2008

Every new beginning comes from some other beginning's end



Uma semana acaba, e outra começa.

E, pra variar, estou cansada, com sono atrasado, e com uma imensa vontade de sair correndo e voltar ao final de semana.

Depois da formatura da Paty, só consegui dormir, de descansar mesmo, sábado à tarde, depois do late-lunch, uma sonequinha em que caí em sono tão profundo como há muito tempo.

Aí teve a cerimônia do Oscar, e quem disse que eu consigo dormir cedinho pra não estar tão acabada hoje?

Só tive tempo de sonhar, e me revirar na cama com o calor, e acordar ainda com a sensação de ter coelhinhos bem pequenos e branquinhos na mão, porque eles corriam pra todos os lados e uns fugiam e outros voltavam, e eu tinha que fazer com que todos entrassem nas suas devidas casinhas.

Aí eu fui procurar o significado de sonhar com coelhos. Entre um significado e outro, eu ainda fico com este aqui. Se é pra ser um novo começo, que ao menos seja um bom, e com sorte!

(eles eram muitos, muitos, e assim fofinhos, só que bem pequenininhos.Dá um trabalho que eu nem te conto!)

fevereiro 23, 2008

Self Portrait Challenge - Blue

Hey,

I had the time to write for SPC but I couldn't post it here, as I wanted, because of the graduation-birthdays-celebration-marathon I've been living since Wednesday.

But you can read it here. And, if you could, let me know your opinion about it!

fevereiro 18, 2008

For Self Portrait Challenge - Blue - Week 3

My dreams are blue.





My shampoo is pink, my soap is purple, my dress is red, my hair, hmm... my hair color is undefined at this moment, my eyes are brown - hazel eyes, nutmeg eyes, like Mercutio says -, my nails are black, my pillow case is white, my towels are green, just like my toothbrush, my hairbrush is also brown, my roomwalls are a creamy white, my cellphone is silver, my pills are orange, my lotion is vanilla yellow, and I could go on and on about all the colors in my life, but the most important right now is blue.

Because my bedsheet is blue, and my dreams are blue, in a sweet cotton-candy shade of blue, and the sky - the infinite sky above my head - isn't the limit for any of my dreams, and even if blue sometimes means sadness or some feeling around it, yet my dreams still are blue, because the possibilities and the sweetness of a dream come hand in hand with a bit of sadness, of nostalgy, everytime.

Sadness for the possibilities that never became reality, nostalgy for the wide-open sky, where I can fly to any direction - because it is a dream, I in a dream I'm capable of anything I want.

And the sweetness of all is that, sometimes, I have a slightly chance to go and fly in reality.

(for some more shades and meanings of blue, see in here)

Miss Fortune gave me a cookie today

And inside it, there was written:

My Fortune Cookie told me:
You will stop at nothing to reach your objective, but only because your brakes are defective.
Get a cookie from Miss Fortune


(She only forgot to notice that I can't drive...)

fevereiro 17, 2008

Nada como um dia depois do outro



Ai.
Ai ai.
Ui.
Bom é ver que, no matter what, independentemente das voltas e reviravoltas que eu faço e desfaço, meu caminho segue sempre pra luz.
(Tanta tanta tanta coisa pra contar, inclusive um episódio de sair de casa com pressa e só ver que vesti a calcinha do avesso lá pelo meio do dia - será que dá azar? Será que traz mau agouro? E se a gente desvira e põe de novo do lado normal, será que o azar vai embora? Bem, muito complexas essas informações agora... - e outro episódio de resolver os problemas do momento só por causa da tecnologia - thanks Goo pela arte dos adesivos. Thanks Ferrari, eheheheh -, em que eu me achei muito muito importante lá na hora. Aí teve também o episódio do não-almoço Puff, mas isso dá pra resolver com outros encontros. E no mais, nada de mais. Apenas a ansiedade dos últimos dias antes da formatura da Paty e ver se tudo vai dar certo. Ai.)

fevereiro 14, 2008

Cara de outono

Hoje amanheceu com a maior cara de outono. Não, não muda nada e nem influenciou muita coisa dos acontecimentos do dia, mas o céu estava tão tão lindo, num azul puro, com as nuvens correndo pelo céu, vários tipos de nuvem, chasing each other no céu, em velocidades diversas velocidades.


Lindo, o céu hoje.


Lindo o email que recebi de Teacher Michele. Ainda não respondi devidamente por não ter dado tempo antes e agora que o tempo tenho, as palavras me correram pra longe feito as nuvens. Mas eu fiquei muito muito emocionada!


Estou avançando em grandes pulos no Se um viajante numa noite de inverno, do Calvino, e estou adorando. Um delicioso quebra-cabeças.


Mas não era sobre isso que queria falar. Queria falar dos últimos preparativos da formatura da Paty, e do fato de que dependo dela e de outras pessoas para várias decisões, e isso atrasa em muito todo o processo de montar este quebra-cabeças. E isso me incomoda um pouco, pra ser sincera. Porque não depender somente do vento para correr livre pelo céu pode ser frustrante. Enfim, foco. Ajuste o foco, senhorita. E sigamos em frente.


Um aparte sobre frustração. Coisas cuja linguagem eu não domino também me frustram. Como o Photoshop, por exemplo.
Na minha cabeça, a foto ao lado ficaria linda, com todos os efeitos e possibilidades e coloridos e textos para transformar esse pedaço do convite em uma lembrancinha linda. Mas quem disse que o Photoshop me obedece? Eu até entendo o que ele quer dizer, e sei de tudo o que ele pode fazer, mas ele simplesmente não obedece aos meus comandos...
Frustrante.
Fechado o aparte, hm, hoje me dei conta de que estava olhando para o mês de março no calendário, e de repente toda a confusão dos últimos dias tenha vindo disso. Aí, hoje, voltando uma folhinha e olhando para o mês atual de verdade, uau!, já é na semana que vem! E aí as pessoas ainda não confirmaram, e por isso não foi contatado o catering ainda, e os detalhes - as minúcias da coisa toda, só porque eu amo essa palavra -, iluminação, instalação do som, etc etc, ainda não foram acertados.
Me preocupa um pouco, isso de o vento soprar forte mas eu-nuvem não poder correr livremente. Mas sei que no fim todas as coisas acabam por fazer sentido, e cairem nos seus devidos lugares da big-picture.
E eu nem sei mais se estou fazendo sentido ou não. MAs preciso preciso preciso dormir. Melhor colocando, preciso preciso preciso conseguir dormir nas horas adequadas. E descansar nessas horas de sono.

fevereiro 13, 2008

Insônia

De acordo com este site,

Excesso de vigília, incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. A
insônia não é considerada doença, mas conseqüência de algum problema ou
enfermidade mais grave.


Mas, e no caso de inexistência de um problema ou enfermidade mais grave, a própria insônia pode ser considerada essa enfermidade mais grave?

Aqui eles falam que existem três tipos, classificados com base na frequência com que a pessoa tem insônia.

Insônias de longa duração
As insônias de longa duração ou crônicas são as que duram mais de três semanas.

(Acho que o meu caso começa a ser grave...)

fevereiro 12, 2008

Depois da dor...

Eu tinha uma professora no colégio que dizia, com relação às provas, que depois da dor vem o prazer.

Desde quinta feira que estava com uma ultra-super-mega-power-zord dor de cabeça. Na verdade o princípio da dor era de sinusite, e aí ela cresceu, e cresceu e se tornou uma enxaqueca terrível. Apesar da total aversão que eu sinto à palavra enxaqueca, foi isso mesmo.

Na sexta feira não fui trabalhar, e passei o dia inutilmente em casa, dormitando em frente à tevê. No fim da tarde consegui reunir forças pra ir até a loja e comprar as lembrancinhas da formatura da Paty (vão ficar tão bonitinhas!!!), mas voltei logo em seguida e continuei deitada, com os olhos semicerrados. E desde o início do dia agradecia, de tempos em tempos, pela mágica da alquimia dos remédios!

No sábado, só saí de casa para ir cortar o cabelo, e ainda assim nem pude aproveitar o corte lindo e glamouroso porque só queria voltar para a minha cama, me enrolar no edredom e ficar ali, simplesmente, com o menor número de movimentos possível. Com Boyfriend, vimos alguns filmes. Uns muito bons (este, que apesar de ser bom perde em muito para o livro) e uns muito estranhos (como este e este), e um bom mas que podia ser melhor se o diretor não tivesse deixado suas dúvidas quanto ao roteiro permearem o resultado final (este aqui).

E nisso acabou o final de semana, e nisso, apesar do clima muito muito úmido, com uma chuva quente que deixava o ar ainda mais abafado quando parava, os remédios cumpriram suas promessas, e, de repente, me vi sem contrair de dor ao levantar a cabeça, ou então sem ficar nauseada ao caminhar e ter que virar o rosto, e me percebi respirando com mais facilidade. Há vida depois da dor. Quer dizer, depois que ela passa. E é só nessa ínfima janela de tempo, do limbo das sensações enquanto o corpo ainda lembra das dificuldades que passou e está tudo ainda muito sensível mas a dor não está mais lá que se percebe o peso extra que se levava e o quanto ele impedia de respirar e pensar com clareza.

Ufa.

fevereiro 11, 2008

For Self Portrait Challenge - Blue - Week 2

Because these have been days of gray and rain, and the wind blows coldly through my hair, making me shiver.

In such wintery days, nothing better than a warm pajama and a cute pair of socks.

The ones I wear in the picture (I was laying in bed, with the camera, and thought that the image of little hearts in my feet was so sweet I had to shoot and share!) are warm and specially made to walk, sort of house-shoes.

Everytime I look at them I think of that poem by e. e. cummings, and ponder that we are always walking around other people's hearts and feelings, and that we should be careful with them, since we might be inside one of those hearts.

And I chose this particular picture for this particular week, with St. Valentine's Day and all. To remind me to walk very carefully, since I cary a heart with mine!


("I promise to tip-toe around your feelings if you promise to never trample on my heart!")

fevereiro 07, 2008

Feliz 4706!!!



Não, eu não sou chinesa, nem budista. Mas sou favorável de qualquer interpretação que nos ofereça uma visão mais holística da realidade e possa ajudar nas reparações e soluções de conflitos.




De acordo com a Renata Mol (thanks to Google), o ano de 4706 é regido pelo Rato, que apesar de ter passado a perna no Gato para a celebração do Buda, é um ótimo regente de anos, pois influencia positivamente os negócios, o comércio, a prosperidade. O que, na minha visão bem ocidental (e aqui cabe a pergunta: que outra visão teria eu como ponto de referência além da visão ocidental, certo? Enfim, moving on), me parece um tanto contraditório, visto que o rato sempre ofereceu - na visão ocidental - ameaças aos depósitos de grãos e comida e sua presença sempre esteve associada a doenças e à peste. A Renata explica:






Na cultura chinesa, o ano do Rato é sempre considerado um período de muita
fortuna e fartura. Favorecendo o comércio, as atividades produtivas e os
negócios em geral. Período em que os resultados concretos no campo material
poderão ser alcançados. Este será o ano ideal para iniciar projetos de longo
prazo e grandes empreendimentos. As atividades culturais, artísticas,
científicas e filosóficas estarão especialmente favorecidas. No amor, o espírito
de aventura e as paixões fortes serão a tônica do ano do Rato. As amizades
estarão amplamente beneficiadas no ano em que o clima de otimismo e entusiasmo
predominará em todos os setores de nossas vidas.


Já o site IPCDigital avisa:





O Ano do Rato é um período que promete bastante fartura.
Por outro
lado, acredita-se que no Ano do Rato acontecem com mais freqüência os grandes
desastres relacionados com a água, como tufões, inundações e nevascas. De fato,
esses desastres aconteceram em 1936 e 1984, ambos no Ano do Rato.


Não sei se é verdade. Não sei se o Rato realmente enganou o Gato pra chegar antes na festa do Buda e por isso recebeu todas as bênçãos de quem chega em primeiro lugar, mesmo passando para trás.


O que eu sei é que recomeços são sempre necessários. Trazem sempre um tanto de esperança, de possibilidades, de renovação. Nada mais "renovação" que uma virada de ano, mesmo que seja no calendário chinês.


E se isso me permite comemorar de alguma forma, e me faz pensar nas minhas atitudes e me faz rever as minhas escolhas e, quem sabe, poder escolher diferente, tanto melhor.


O que importa é recomeçar e seguir em frente. O resto é como diriam os anglo-saxões, numa expressão que fica sonoramente bonita, water under the bridge!







fevereiro 04, 2008

For Self Portrait Challenge - Blue - Week 1

When I read February's challenge, Blue, the first thing that came to my mind was the strong blue in Pinheira's beach - a small beach in southern Brasil -, where I was for this New Year. It was so overwhealming, and the reflection of the sky made the sea even more blue.


This picture I took December 31, New Year's Eve. The sun was warm and strong all day, but it was a little bit windy. I just love this kind of weather, when the white of the clouds draw shapes against the horizon of blue. I look a bit weird, since I took the picture from the bottom. But I couldn't let this shade of blue pass by without a photo.
Later on the clouds got bigger and eventually, it rained. It rained just enough to create a beautiful rainbow with the lasts rays of light of 2007. A great way to start 2008!
(You can see more portraits of blue here.)

fevereiro 03, 2008

My Peculiar Aristocratic Title

My Peculiar Aristocratic Title is:
Venerable Lady Cristina Moreira the Waspish of Gallop Hophill
Get your Peculiar Aristocratic Title

fevereiro 02, 2008

Musiquinha para alegrar o dia

A letra é meio triste, mas o visual é lindo e a música, adorável de ouvir.

(Como eu não sei se essa coisa de colocar vídeo aqui vai funcionar, então fica o link pro video direto no youtube. Na dúvida, clica aí pra ver)

Ziriguidum, balacobaco, telecoteco e outras carnavalices

Sábado de carnaval. E eu penso, e daí.

Está chovendo, está frio, está ventoso lá fora, e aqui dentro está gostoso e quentinho e aconchegante e há abraços, e edredom e tudo de bom.

E eu não tenho uma célula sequer de ziriguidum no corpo, e não sinto a menor falta.

Quando era menor ainda me sentia culpada por não gostar nem um pouco desse frenesi de carnaval, de "uh, se joga!", ou então "ah, vamos aproveitar e fazer tudo o que não dá pra fazer no resto do ano", que eu acho hipócrita demais. Sentia um isolamento, uma vez que ninguém mais dizia que não gostava ou que preferia ir fazer outra coisa ao invés de sair saltitando com dedinhos pra cima enrolada em serpentinas feitas de um papel muito fedorento atrás de outras pessoas saltitantes com os dedinhos pra cima enroladas também em serpentinas muito fedidas de um papel muito chinfrim.

O bom da vida é que se cresce (isso sempre é bom) e se percebe que o mundo é bem maior (isso sempre é melhor ainda) e se encontra mais pessoas com os mesmos gostos e interesses. E eu tenho a felicidade de ter amigos que também não têm genes carvanalescos e que preferem estar em outros lugares, ouvindo outras músicas.

Como ontem, em comemoração ao aniversário de um amigo, numa mesa com várias pessoas, ninguém gostava de carnaval. E, num restaurante em que o principal produto eram as cachaças, apenas uma pessoa estava bebendo da tal bebida típica do país.

Se serve de alguma coisa, é o fato de não ter que ir trabalhar por mais alguns dias. E gostar do feriado significa ter que gostar um pouquinho de Carnaval, então tá. Eu gosto. Bem pouco. E ainda assim só da apuração dos votos.