Mostrando postagens com marcador literatura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador literatura. Mostrar todas as postagens

abril 17, 2010

Lançamentos legais

Nem vou falar que estou sumida e blablabla porque vcs já sabem. Sim, a minha vida ao vivo é bem mais interessante, e eu peço aos meus diversos leitores mais fiéis (todos os serranos além da Camel, todos os franceses, todos os do interior de SP, entre outros) que compreendam o fato de que a vida ao vivo não é pra qualquer um.

Mas tem coisas que são muito legais pra guardar só pra mim (e pros poucos com quem compartilho essa tal de vida ao vivo), e que acho importante lembrar, divulgar, compartilhar.

Como o lançamento do livro da Ju, o Na minha cadeira ou na Tua?, que já está à venda nas melhores livrarias e tem um cronograma nacional de lançamento. Aqui em Porto Alegre será no dia 22 de abril, logo depois do feriado, a partir das 19 h, na Livraria Cultura.

A Ju é F**A, e vc pode preencher os asteriscos com ER, IN, OD, que todos vão valer e ainda não vão descrevê-la o suficiente. Eu a conheci na faculdade, mas tive oportunidade de conversar melhor com ela no casamento da Camel e do Cris, e além de ser uma pessoa muito interessante e divertida, ela realiza uma série de ações legais sobre cidadania e direitos de todos.

Ainda não li o livro, mas acompanhei o blog, com relatos sinceros e emocionantes, o que me deixou louca de vontade de comprar o livro e estar lá pra dar um abraço nela e comemorar com ela esse sucesso.




fevereiro 09, 2010

Atualizaçãozinha (e um pouco de exibição)

Eu atualizei ali o setor que diz "More of Me".

Agora tem um link ali que diz Livro Outras Mulheres. Que vai te levar a um blog bem bonitinho, sobre um livro mais que lindo, interessante, diversificado, que vai ser editado pela Dublinense, com organização do Charles (o Kiefer) e orelha do Veríssimo, o Luiz Fernando. E, não, ele não deu uma de Van Gogh nisso de orelha, ele apenas foi lá e falou bem do livro que leu, que é o Outras Mulheres.

Aí, se você quiser já anotar na agenda (afinal, falta mais ou menos um mês, e diz Amy Vanderbilt que é de bom tom avisar as pessoas o quanto antes dos eventos mais importantes, como esse do livro Outras Mulheres), o lançamento será dia 8 de março, na Palavraria, que fica ali na Vasco, esquina com a Fernandes Vieira, em Porto Alegre.

Sim, escolhemos propositalmente o dia Internacional da Mulher, porque o livro, como dá pra imaginar, reúne contos de 16 autoras mulheres. Mas não se engane, não é nem chick-lit nem mimimis quaisquer.

É Literatura mesmo.




Aí eu sugiro o seguinte: vá lá na Vasco (número 165), a partir das 18 h. Compre o livro e abra lá na página 39, que é múltiplo de três e, tcharãn, eis o meu conto!

Com direito a autógrafo, foto e abraço de alegria e tudo.


Te espero lá!

setembro 30, 2009

Eu quero isso!


De acordo com a revista da Cultura de julho, a moda agora são os lofts que escritores alugam para conseguirem produzir com um pouco de tranquiliade, num espaço à prova de preguiça e perturbações do dia-a-dia, como telefone, gato, cachorro, essas coisas que distraem a gente.
E chama Paragraph! E tem café e armário, e wi-fi e impressora, e gente escrevendo.
Como diz a LanGer, se a gente se junta pra ler o que escreve, por que não se juntaria para escrever?
Será que demora muito pra essa idéia chegar aqui?

setembro 27, 2009

Desacordos


Eis que o que era apenas especulação, conversas, finalmente virou realidade.

Desacordo Ortográfico é um projeto que foi idealizado pelo Reginaldo Pujol Filho, escritor, meu amigo, e vai ser lançado pela Não Editora, que é do Rodrigo Rosp, escritor, megaempresário, meu amigo, e que vem a ser uma provocação para que pensemos sobre as diferenças, para que possamos valorizar as diferenças que ainda existem, que nos tornam únicos, que fazem de nós exatamente o que nós somos.

Ainda não sei quando vai ser lançado, mas avisarei. E recomendo!




agosto 06, 2009

Mais um da série: Eu Quero!





Os mais bonitos já se foram, não tem mais.

Mas vale a pena dar uma olhada aqui para ver todas as coisas fofíssimas que eles fazem.
(eles fazem, with their own hands, from scratch! E eu admiro muito pessoas que fazem as coisas from scratch.)



fevereiro 15, 2009

Abrindo as janelas

Tem um texto meu lá no www.terceirajanela.blogspot.com

Texto e algumas fotos.

Todo dia 15, a partir de agora, estareí lá.

Escancare-as!

novembro 27, 2008

Thanksgiving - The 5 things I'm thankful for - 1

Das coisas que me fazem bem, livros estão no topo da lista.


É como eu já disse para algumas pessoas, num recente assunto, que o encanto, a paixão pela literatura é como um bicho que te morde e se aloja em ti. É como tu virar zumbi. Não tem cura. Não tem mágica que resolva, não tem nem morte que pacifique, uma vez que zumbis não morrem, seguem correndo em busca de miolos para comer e aplacar a dor. Acontece que eu não saio em busca de cérebros pra me alimentar (nem de humanos, nem de outras espécies), mas saio em busca da palavra exata e da frase perfeita.


É um deleite e um horror ao mesmo tempo, sabe, porque ao mesmo tempo que um universo infinitamente mais rico e mais cheio de possibilidades se abre, que é o da literatura, o mundo em que se vive, o mundo real, das coisas palpáveis e denotativas, digamos assim, passa a ser mais pobre, mais feio, mais sujo, fedido.


Porque nunca mais o zumbi literário poderá viver qualquer situação sem pensar que na palavra escrita poderia ser melhor. Que o tal diálogo que o zumbi está tendo com alguém seria muito mais interessante se o Nick Hornby tivesse escrito. E o zumbi apaixonado jamais (e acredite em mim, por mais absurdo que possa parecer, mas, sério, jamais) vai viver um amor tão lancinante e bonito como o descrito pelo Marçal Aquino. Nem um dia ensolarado pelo parque será tão iluminado na vida real como se fosse de uma cena de Henry James. Nenhuma canalhice é melhor que as canalhices contadas pelo Nelson Rodrigues. Nenhuma dor é tão aguda como a que Inês Pedrosa nos faz viver no Fazes-me falta.
E aí, leitores e visitantes deste blog, dançou. Acabou. Não tem jeito. O vício será sempre maior e maior e exigirá doses cada vez maiores, cada vez melhores. Sim, porque chega um momento que não é mais qualquer texto que satisfaz, tem que ser bom, tem que ser robusto, tem que ter vida, significado, densidade. Aí, a vida que se vive passa a ser um mero meio de sustentar a vida que se lê (ou que se escreve, no meu caso).
Mas é como eu falei, a recompensa de virar zumbi ("Miolos! Miolos!") é que a riqueza que se obtém é incomensurável.

Thanksgiving - The 5 things I'm thankful for - 5

Uma piada interna familiar conta que o sonho do meu avô paterno era que eu fosse pianista. Quando eu nasci ele pegou minhas minúsculas mãos e disse, com esses dedinhos, só poderá ser pianista.

Eu cresci e nunca fiz nem uma aula sequer de piano. Aliás, a única coisa mais perto de música que aprendi foi a tocar o dó-ré-mi numa flauta doce, e isso antes de chegar a uma idade com dezena. Naquela época eu ficava mais encantada com o fato da flauta ter gosto de plástico (a minha era cor de chocolate mas não tinha gosto de chocolate) do que com as possibilidades de som que eu poderia obter dela.

Mas eu gostava de outras coisas, e umas que eu mais gostava era pegar meus livrinhos da coleção da Taba, colocar os disquinhos na vitrola e acompanhar as histórias que eram contadas com o que estava escrito no livrinho. Eu achava fascinante que um amontoado de letrinhas poderiam se transformar em aventuras de onças e marcianos e marinheiros, desde que colocadas nos lugares certos. E isso quando ainda não tinha idade para completar os dedos de uma mão. Ainda hoje fico.

E su eternamente grata pelos constantes incentivos à leitura recebidos desde sempre. E espero que meu avô entenda a minha preferência, hoje, pela musicalidade de frases bem construídas e ritmos e coordenação de parágrafos. Eu certamente me divirto muito mais teclando as letras do que jamais poderia tocando peças pretas e brancas em um piano.


novembro 15, 2008

De momento

De momento, estou devendo os acontecimentos marcantes da Feira, eu sei.

De momento, estou na correria, porque a Feira só acaba oficialmente amanhã, dia 16, com a I Maratona de Contos, numa ótima oportunidade de encontro entre leitores e autores.

De momento, não consigo pensar em muita coisa, estou preocupada e absorvida e realmente envolvida em algo muito maior e melhor que vai acontecer.

De momento, estou com sono, muito sono.

De momento, estou contente porque tem um texto meu que estará exposto no Tartoni Ristorante que vai abrir no Barra Shopping Sul.

De momento, estou feliz pelo prêmio conquistado pela Pati, ou melhor, a RRPP Patrícia d'Ávila, com o primeiro lugar no concurso nacional de projetos de Relações Públicas, pelo trabalho lindo que ela e a equipe (oi, Raquel!) estão fazendo lá no meio da Floresta Amazônica.

De momento, quero que a maldade (desde a grande maldade, em atos públicos, até a pequena - a mais sórdida -, contida em pequenas palavras e invejas disfarçadas de críticas) volte para seu lugar de origem e vá atrapalhar quem as gerou.

De momento, continuo exibida e me exibindo, porque o Patrono da Feira citou a mim e aos meus colegas queridos de Livro entre os nomes da nova literatura gaúcha. (Aos amigos, para comemorar comigo, e aos invejosos/maldosos/silenciosos de plantão, para se morderem só mais um pouquinho, basta clicar aqui.)

De momento, sempre lembro de um ditado árabe que diz que se for apagar a minha luz porque alguém pediu, porque está incomodando muito, isto não ajudará em nada a fazer com que os outros brilhem mais, apenas tornará o mundo mais escuro.

Eu volto, sério, volto e escrevo e coloco até as fotos que não couberam no IPD. Mas não de momento.

novembro 06, 2008

Feirices e faceirices

Estou completamente inserida e imersa na Feira.

Há várias coisas que precisam ser contadas, mas agora não há tempo.


(É que, além da Feira, outras coisas me consomem e me demandam, e há de ter Cris para todas.)


(E agora o braço dói. Demais.)


(Só espero que ninguém, desta vez, fique virado do avesso.)

outubro 30, 2008

Porque aderir à campanha faz bem!

Amanhã começa a Feira do Livro

A imagem abaixo é a capa do Inventário das Delicadezas.

Nós, os autores, convidamos os amigos, leitores, colegas, vizinhos, interessados e afins, a entrar na Campanha Peça o Inventário na Feira. Basta chegar lá na banca da Nova Prova, que fica bem na entrada do café do Margs (que é um ótimo lugar de sentar, encontrar as pessoas, tomar um chopp, uma taça de champanhe, essas coisas que, além dos livros, também são boas da Feira.) e pedir um Inventário.

Ok, você vai dizer, mas darling, eu já tenho o Inventário, já tenho autógrafo e postais e tudo, pra quê eu pediria um lá na Feira.

Não, amores, eu direi, não estamos pedindo pra vocês comprarem (se bem que, se você ainda não tem o Inventário, seria uma coisa muito legal de você nos ajudar e comprar. E mandando um email pra mim, a gente resolve a questão dos postais e dos autógrafos!), apenas estamos pedindo para vocês pedirem. Porque precisamos saber se a editora vai mesmo levar os livros. E queremos que eles saibam (caso eles estejam mesmo nos boicotando - intencionalmente ou não) o que de bom eles estão perdendo!





Então, é por uma boa causa!

E se estivéssemos nisso pelo lucro (e pagar todas as contas direitinho não significa ter lucro!) certamente faríamos camisetas e flyers da campanha. Mas nos falta o dinheiro. E postar no blog e mandar email ainda é de graça!








PS: Nos vemos amanhã, na Feira?

outubro 24, 2008

High and Low literário

Então que ontem (e eu não consegui postar ontem mesmo, e não vou entrar no mérito desta questão e vou focar no assunto mais importante e já, de novo - e eu sempre faço isso - acabo tergiversando, eheheh, e eu adoro essa palavra, mas pra acabar de uma vez por todas com este parênteses antes que ele ocupe o espaço todo, vou fechá-lo e começar de novo), ok, vamos de novo.





Arrãm.





Bem, então que ontem aconteceu uma coisa muito muito boa que compensou a coisa ruim, ou melhor, a coisa um tanto desagradável que aconteceu anteontem.





Devo começar pela coisa boa ou pela coisa ruim? Vou começar pela boa, que me deixou mais empolgada.





A coisa boa, que de fato é muito muito boa, foi que eu precisei levar lá na Cultura dez exemplares dO Livro, porque eles pediram. Aliás, porque os clientes em São Paulo (e para saber mais sobre o lançamento do livro em São Paulo, porque eu ando fora de mim e totalmente relapsa, não escrevi nada a respeito, mas depois da Dani escrever - e ela falou tão bem sobre tudo - que eu abdico do post e linko aqui pra você ler) andaram pedindo, e faltou livro, porque os dez exemplares que lá já estavam foram vendidos e não estão mais! (Inclusive, no site da livraria, você pode ser o primeiro a opinar.)







Os postais do Kit-Inventário pré-venda.







Ok, empolgue-se como eu e a Dani (os outros autores do Inventário ainda não sabem, eu acho): os livros esgotaram! E estão sendo procurados e pedidos!





Para um escritor, ainda mais no comecinho-inho-inho, é uma excelente notícia! É um motivo para seguir em frente, é um item para colocar na lista dos porque-eu-devo-continuar-escrevendo, que fica dentro do caderninho de anotações para ser lida de tempos em tempos, quando o desânimo bater. (Ou a inércia, ou a insônia, ou o cansaço, ou todas as outras coisas que aparecem no meio do caminho, o que vier primeiro)





Pois bem, aí eu chego aqui e tenho que fazer alguns agradecimentos. Ao Boyfriend, por toda a paciência e incentivo do mundo. À família, por anos e anos de incentivo e situações absurdas que me proporcionaram a imaginação e a teimosia. Aos amigos, todos todos todos, que compraram os kits-inventário durante a pré-venda, que foram no lançamento, na Feira, muito obrigada!





Tenho que agradecer especialmente à Dani, que embarcou em todas as loucuras que eu propus e que me levou junto em todas as loucuras que ela propôs. E agradecer à família Ferreira, por todas as acolhidas e lanchinhos quando nos encontrávamos para ler e ler e ler. Daí agradecer à Leila e à família Teixeira (pela acolhida em Passo Fundo), e agradecer ao Emir, ao Leo, ao Luiz, à Lívia, ao Nelson, ao Paulo e ao Valmor, companheiros generosos durante toda a empreitada do fazer-o-livro.





E agora que comecei, não posso parar. Tenho que agradecer aos colegas de Oficina, por todas as palavras de crítica e de elogio, tão necessárias.







Os autores autografando a fila interminável, no dia do lançamento, em setembro de 2007.







Tenho que agradecer aos presentes no lançamento, dia 19 de setembro, na Livraria da Vila, todos que foram lá nos ouvir e nos ver e nos pedir que rabiscássemos nossos nomes nessa coisa tão preciosa que é o nosso livro. Principalmente à Ana e Mel, ao Tom, à Ale e o Gian, que foram lá! Obrigada, mesmo. Obrigada, Pam e Paolla, duas delícias com sotaque. Obrigada aos integrantes da Toca, pelo teto e acolhida. Obrigada à Marisa, da Página da Cultura, à Beta, da Livraria da Vila. À Josi. Ao Marcelino Freire, pelo apoio e digulgação, obrigada. Ao Davi Oscar Vaz, Rosel Soares, Anaê e todos os que estavam lá e de quem não gravei o nome porque sou muito tonta e estava muito emocionada. Não é sempre que se chega numa cidade que se não é inóspita (e São Paulo sempre me é tão acolhedora) ao menos é bem menos povoada de amigos como Porto Alegre, e ainda assim conseguimos ter presença e vendas.







Os autores em São Paulo, na sessão de autógrafos, setembro de 2008.







E já que estou nessa onda toda, necessária e já mais que na hora, tenho-quê, simplesmente, tenho que agradecer ao Charles (o patrono-da-Feira Kiefer), muito muito muito. Por ter, uma vez, em aula, rasgado três páginas de um conto meu para me mostrar onde realmente estava minha história (e foi um ótimo sinal que ele rasgou as páginas e não precisou desenhar pra eu entender!), e por ter me dito que se eu tenho um canhão eu não posso ficar perdendo meu tempo matando passarinhos e tenho que ir atrás de uma guerra de verdade (ok, a parte da guerra de verdade é complemento meu, mas a coisa do canhão da linguagem pra acertar passarinho ele disse mesmo), e por ter usado o chicote na medida certa e ter elogiado nos momentos em que eu precisava de um incentivo. E, acima de tudo, por ter escutado às nossas idéias sobre o Inventário, numa terça-feira de manhã (Mas, gurias, ele disse pra Dani e pra mim, quem é que vai comprar um livro sem que ele exista?) e, por causa da reação incrédula, simplesmente ter nos obrigado a tornar a coisa toda real e bem-sucedida.





Aí, sem querer me gabar, nem nada, o livro é lindo. A capa é bonita, a textura é gostosa, as histórias estão bem escritas e o trabalho todo, do início ao fim, foi bem feito. Foi pensado estrategicamente para vender, mas foi realizado com todo o coração, com toda a emoção, com as entranhas e as lágrimas (ok, ok, exagero, mas é pra dar a ênfase da coisa toda) dos autores. De autores competentes, diga-se, que estudam literatura e escrevem e reescrevem até que o trabalho fique, no mínimo, bom. E eu me orgulho disso. De tudo, do início ao fim. Principalmente porque lá no início nós nos lembramos de pensar em como esse livro chegaria na mão do leitor, em como o leitor receberia os contos, desde a capa até o marca-páginas. E porque nós pensamos em todos os detalhes, e porque sabemos que mesmo sendo livro, é também um produto, fizemos questão de que funcionasse mercadologicamente. E, até agora, considerando que fui levar mais dez exemplares lá na Cultura, posso afirmar que deu certo.







O livro lindo.







E aí, se você agüentou ler até aqui porque ficou curioso ou curiosa para saber qual é a parte ruim, pois bem, chegamos a ela.





A parte ruim é que, e é muito triste a constatação, apesar do livro ser tão bem-feitinho e tão bom, a editora (Nova Prova, sem links) parece querer boicotá-lo, ou, na hipótese menos má, sente-se envergonhada do livro. Sim, porque só pensando em coisas absurdas como vergonha ou boicote para explicar porque, dentre todos os itens do catálogo deles, mesmo tendo estoque disponível, eles não levaram nenhum Inventário para a Bienal de São Paulo. Nem levaram esse estoque (que não foi levado pra Bienal e que ainda está com eles) para o Lançamento do 104, terça-feira, no Memorial do Rio Grande do Sul.





Então assim, só para encerrar a parte Low da coisa, se eles, Nova Prova, não gostam do livro, tanto pior para eles. Demonstram uma grande miopia mercadológica e estratégica (dos meus tempos de Gestão Empresarial) e uma grande falta de tato. Mas isso é problema deles, porque nós continuaremos firmes nas nossas idéias de pensar estrategicamente (oh, boy, eu nunca mais tinha escrito estratégia e suas variantes tantas vezes em tão pouco tempo desde que terminei o curso. Prometo que vai passar.) e trabalhar nossas histórias com ardor e com afinco para revolucionar e construir o futuro da Literatura Brasileira, quiçá Mundial* e realizar livros lindos e emocionantes.



















































* Piada-interna dos autores do Inventário. Não conseguiria explicar. Tinha que estar lá.

setembro 12, 2008

Invandindo São Paulo

Para quem ainda não conhece o Inventário das Delicadezas, e mora em São Paulo, fica o convite.



Dia 19 de setembro, na Livraria da Vila, na Vila Madalena, das 18:30 às 21:30. Os autores Daniela Langer, Leila de Souza Teixeira, Emir Ross, Luiz Ohlson, e esta que vos escreve estarão à disposição para bate-papo, fotos e autógrafos.



Abaixo o convite oficial e o release. Convidem os amigos. Apareçam!







Depois do imenso sucesso do Inventario das Delicadezas, com sua estratégia inovadora de divulgação, chega agora a vez de São Paulo receber os autores do livro Inventário das Delicadezas para um bate-papo seguido de uma sessão de autógrafos.

Será na Livraria da Vila, na Vila Madalena (Rua Fradique Coutinho, 915), das 18:30 às 21:30. Com organização de Charles Kiefer, que apresenta os autores e seus contos dizendo que "Inventário das Delicadezas é também um inventário das formas possíveis de se enfrentar esse gênero tão complexo, tão delicado e tão perigoso que é o conto", o livro é a realização de um projeto de autores iniciantes que reuniram com o intuito de publicar os melhores contos produzidos nas aulas da Oficina Literária ministrada por Kiefer.

A idéia ganhou fôlego e depois de um ano de trabalho, com leituras, releituras e correções dos textos, finalmente materializou-se nesta antologia, que retratam a visão de mundo ou a imaginação de cada autor. A ditatura militar, o futebol, o primeiro amor, as lembranças de infância e até mesmo as peripécias da vida noturna viraram personagens principais de histórias envolventes e sedutoras.

julho 11, 2008

Retomando os trabalhos

Começa com a escolha. O que imprimir, o que levar.
Continua com a chegada no lugar marcado. Vocês tem a chave, perguntou o porteiro. Ainda não, quis dizer, mas não deu tempo.
Aí é colocar as conversas em dia, e expôr os planos, dividir as expectativas.
Até que todos cheguem, é só ansiedade.
Nervoso mesmo é na hora da leitura. Medo, apreensão, tensão, tentativa de adivinhar se sim ou se não pelas sobrancelhas arqueando, pelo sorriso aparecendo ou pela caneta riscando enquanto as frases são decifradas em voz.
Daí vem a melhor parte. Ouvir, ouvir, ouvir. Questionar um pouco. Ouvir de novo. Pensar a respeito.
E já pensar no tempo que será preciso para reorganizar tudo, repetir a receita, acertar as arestas e tudo o mais para o próximo encontro que será mais um a escrever o futuro e a história da literatura brasileira, quiçá mundial.