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fevereiro 09, 2010

Atualizaçãozinha (e um pouco de exibição)

Eu atualizei ali o setor que diz "More of Me".

Agora tem um link ali que diz Livro Outras Mulheres. Que vai te levar a um blog bem bonitinho, sobre um livro mais que lindo, interessante, diversificado, que vai ser editado pela Dublinense, com organização do Charles (o Kiefer) e orelha do Veríssimo, o Luiz Fernando. E, não, ele não deu uma de Van Gogh nisso de orelha, ele apenas foi lá e falou bem do livro que leu, que é o Outras Mulheres.

Aí, se você quiser já anotar na agenda (afinal, falta mais ou menos um mês, e diz Amy Vanderbilt que é de bom tom avisar as pessoas o quanto antes dos eventos mais importantes, como esse do livro Outras Mulheres), o lançamento será dia 8 de março, na Palavraria, que fica ali na Vasco, esquina com a Fernandes Vieira, em Porto Alegre.

Sim, escolhemos propositalmente o dia Internacional da Mulher, porque o livro, como dá pra imaginar, reúne contos de 16 autoras mulheres. Mas não se engane, não é nem chick-lit nem mimimis quaisquer.

É Literatura mesmo.




Aí eu sugiro o seguinte: vá lá na Vasco (número 165), a partir das 18 h. Compre o livro e abra lá na página 39, que é múltiplo de três e, tcharãn, eis o meu conto!

Com direito a autógrafo, foto e abraço de alegria e tudo.


Te espero lá!

setembro 27, 2009

Desacordos


Eis que o que era apenas especulação, conversas, finalmente virou realidade.

Desacordo Ortográfico é um projeto que foi idealizado pelo Reginaldo Pujol Filho, escritor, meu amigo, e vai ser lançado pela Não Editora, que é do Rodrigo Rosp, escritor, megaempresário, meu amigo, e que vem a ser uma provocação para que pensemos sobre as diferenças, para que possamos valorizar as diferenças que ainda existem, que nos tornam únicos, que fazem de nós exatamente o que nós somos.

Ainda não sei quando vai ser lançado, mas avisarei. E recomendo!




junho 23, 2009

Testezinhos que nós amamos!

Bem, ao menos eu amo. Desde os tempos de Capricho, lá nos idos de milenovecentos-e-guaraná-de-rolha. (não, isso não é uma data verídica, mas é lá no século passado)



Aí eu encontrei este aqui, lendo este blog, onde cheguei por meio do Flickr dela, que nem sabe que eu existo, mas quem admiro muuuuuuito. (as cores, os ângulos, o enquadramento, as escolhas são sempre muito lindas.)



Aí eu fiz o teste. E descobri que sou "O Vampiro de Curitiba", de Daltron Trevisan. Ver resultado aqui.



O resultado:



Descolado, objetivo e realista. Cult. Você deve se sentir mais à vontade longe
de shoppings, da TV e de qualquer coisa que grite “cultura de massa”. Nada de
meias palavras: a elas, você prefere o silêncio. Você não vê o mundo através de
lentes cor-de-rosa, muito pelo contrário. Procura ver o mundo como ele é,
entendê-lo, senti-lo. Às vezes, bate até aquele sentimento de exclusão, ou de
solidão. Mas é o preço que se paga por ser um pouco "marginal". Não se preocupe,
pois você atrai a admiração de pessoas como você: modernas no melhor sentido da
palavra.
Em "O vampiro de Curitiba" (1965), Nelsinho protagoniza uma
variedade de contos, nos quais ele busca satisfazer sua obsessão sexual vagando
pelas ruas de Curitiba - paralelamente, esta cidade de contrastes se revela ao
leitor. A temática e a forma já denunciam: este não é um livro para qualquer um.
Tem que ter cabeça aberta para enfrentar a linguagem nua e crua de Trevisan, que
é reverenciado pelo leitor capaz de driblar velhos ranços burgueses.


Alguém mais pode fazer o teste? Morri de curiosidade para saber quais são os outros livros da lista. Aposto que sai um Paulo Coelho por aí, só falta saber quem. (Ihihihihihihih)

outubro 24, 2008

High and Low literário

Então que ontem (e eu não consegui postar ontem mesmo, e não vou entrar no mérito desta questão e vou focar no assunto mais importante e já, de novo - e eu sempre faço isso - acabo tergiversando, eheheh, e eu adoro essa palavra, mas pra acabar de uma vez por todas com este parênteses antes que ele ocupe o espaço todo, vou fechá-lo e começar de novo), ok, vamos de novo.





Arrãm.





Bem, então que ontem aconteceu uma coisa muito muito boa que compensou a coisa ruim, ou melhor, a coisa um tanto desagradável que aconteceu anteontem.





Devo começar pela coisa boa ou pela coisa ruim? Vou começar pela boa, que me deixou mais empolgada.





A coisa boa, que de fato é muito muito boa, foi que eu precisei levar lá na Cultura dez exemplares dO Livro, porque eles pediram. Aliás, porque os clientes em São Paulo (e para saber mais sobre o lançamento do livro em São Paulo, porque eu ando fora de mim e totalmente relapsa, não escrevi nada a respeito, mas depois da Dani escrever - e ela falou tão bem sobre tudo - que eu abdico do post e linko aqui pra você ler) andaram pedindo, e faltou livro, porque os dez exemplares que lá já estavam foram vendidos e não estão mais! (Inclusive, no site da livraria, você pode ser o primeiro a opinar.)







Os postais do Kit-Inventário pré-venda.







Ok, empolgue-se como eu e a Dani (os outros autores do Inventário ainda não sabem, eu acho): os livros esgotaram! E estão sendo procurados e pedidos!





Para um escritor, ainda mais no comecinho-inho-inho, é uma excelente notícia! É um motivo para seguir em frente, é um item para colocar na lista dos porque-eu-devo-continuar-escrevendo, que fica dentro do caderninho de anotações para ser lida de tempos em tempos, quando o desânimo bater. (Ou a inércia, ou a insônia, ou o cansaço, ou todas as outras coisas que aparecem no meio do caminho, o que vier primeiro)





Pois bem, aí eu chego aqui e tenho que fazer alguns agradecimentos. Ao Boyfriend, por toda a paciência e incentivo do mundo. À família, por anos e anos de incentivo e situações absurdas que me proporcionaram a imaginação e a teimosia. Aos amigos, todos todos todos, que compraram os kits-inventário durante a pré-venda, que foram no lançamento, na Feira, muito obrigada!





Tenho que agradecer especialmente à Dani, que embarcou em todas as loucuras que eu propus e que me levou junto em todas as loucuras que ela propôs. E agradecer à família Ferreira, por todas as acolhidas e lanchinhos quando nos encontrávamos para ler e ler e ler. Daí agradecer à Leila e à família Teixeira (pela acolhida em Passo Fundo), e agradecer ao Emir, ao Leo, ao Luiz, à Lívia, ao Nelson, ao Paulo e ao Valmor, companheiros generosos durante toda a empreitada do fazer-o-livro.





E agora que comecei, não posso parar. Tenho que agradecer aos colegas de Oficina, por todas as palavras de crítica e de elogio, tão necessárias.







Os autores autografando a fila interminável, no dia do lançamento, em setembro de 2007.







Tenho que agradecer aos presentes no lançamento, dia 19 de setembro, na Livraria da Vila, todos que foram lá nos ouvir e nos ver e nos pedir que rabiscássemos nossos nomes nessa coisa tão preciosa que é o nosso livro. Principalmente à Ana e Mel, ao Tom, à Ale e o Gian, que foram lá! Obrigada, mesmo. Obrigada, Pam e Paolla, duas delícias com sotaque. Obrigada aos integrantes da Toca, pelo teto e acolhida. Obrigada à Marisa, da Página da Cultura, à Beta, da Livraria da Vila. À Josi. Ao Marcelino Freire, pelo apoio e digulgação, obrigada. Ao Davi Oscar Vaz, Rosel Soares, Anaê e todos os que estavam lá e de quem não gravei o nome porque sou muito tonta e estava muito emocionada. Não é sempre que se chega numa cidade que se não é inóspita (e São Paulo sempre me é tão acolhedora) ao menos é bem menos povoada de amigos como Porto Alegre, e ainda assim conseguimos ter presença e vendas.







Os autores em São Paulo, na sessão de autógrafos, setembro de 2008.







E já que estou nessa onda toda, necessária e já mais que na hora, tenho-quê, simplesmente, tenho que agradecer ao Charles (o patrono-da-Feira Kiefer), muito muito muito. Por ter, uma vez, em aula, rasgado três páginas de um conto meu para me mostrar onde realmente estava minha história (e foi um ótimo sinal que ele rasgou as páginas e não precisou desenhar pra eu entender!), e por ter me dito que se eu tenho um canhão eu não posso ficar perdendo meu tempo matando passarinhos e tenho que ir atrás de uma guerra de verdade (ok, a parte da guerra de verdade é complemento meu, mas a coisa do canhão da linguagem pra acertar passarinho ele disse mesmo), e por ter usado o chicote na medida certa e ter elogiado nos momentos em que eu precisava de um incentivo. E, acima de tudo, por ter escutado às nossas idéias sobre o Inventário, numa terça-feira de manhã (Mas, gurias, ele disse pra Dani e pra mim, quem é que vai comprar um livro sem que ele exista?) e, por causa da reação incrédula, simplesmente ter nos obrigado a tornar a coisa toda real e bem-sucedida.





Aí, sem querer me gabar, nem nada, o livro é lindo. A capa é bonita, a textura é gostosa, as histórias estão bem escritas e o trabalho todo, do início ao fim, foi bem feito. Foi pensado estrategicamente para vender, mas foi realizado com todo o coração, com toda a emoção, com as entranhas e as lágrimas (ok, ok, exagero, mas é pra dar a ênfase da coisa toda) dos autores. De autores competentes, diga-se, que estudam literatura e escrevem e reescrevem até que o trabalho fique, no mínimo, bom. E eu me orgulho disso. De tudo, do início ao fim. Principalmente porque lá no início nós nos lembramos de pensar em como esse livro chegaria na mão do leitor, em como o leitor receberia os contos, desde a capa até o marca-páginas. E porque nós pensamos em todos os detalhes, e porque sabemos que mesmo sendo livro, é também um produto, fizemos questão de que funcionasse mercadologicamente. E, até agora, considerando que fui levar mais dez exemplares lá na Cultura, posso afirmar que deu certo.







O livro lindo.







E aí, se você agüentou ler até aqui porque ficou curioso ou curiosa para saber qual é a parte ruim, pois bem, chegamos a ela.





A parte ruim é que, e é muito triste a constatação, apesar do livro ser tão bem-feitinho e tão bom, a editora (Nova Prova, sem links) parece querer boicotá-lo, ou, na hipótese menos má, sente-se envergonhada do livro. Sim, porque só pensando em coisas absurdas como vergonha ou boicote para explicar porque, dentre todos os itens do catálogo deles, mesmo tendo estoque disponível, eles não levaram nenhum Inventário para a Bienal de São Paulo. Nem levaram esse estoque (que não foi levado pra Bienal e que ainda está com eles) para o Lançamento do 104, terça-feira, no Memorial do Rio Grande do Sul.





Então assim, só para encerrar a parte Low da coisa, se eles, Nova Prova, não gostam do livro, tanto pior para eles. Demonstram uma grande miopia mercadológica e estratégica (dos meus tempos de Gestão Empresarial) e uma grande falta de tato. Mas isso é problema deles, porque nós continuaremos firmes nas nossas idéias de pensar estrategicamente (oh, boy, eu nunca mais tinha escrito estratégia e suas variantes tantas vezes em tão pouco tempo desde que terminei o curso. Prometo que vai passar.) e trabalhar nossas histórias com ardor e com afinco para revolucionar e construir o futuro da Literatura Brasileira, quiçá Mundial* e realizar livros lindos e emocionantes.



















































* Piada-interna dos autores do Inventário. Não conseguiria explicar. Tinha que estar lá.

setembro 12, 2008

Invandindo São Paulo

Para quem ainda não conhece o Inventário das Delicadezas, e mora em São Paulo, fica o convite.



Dia 19 de setembro, na Livraria da Vila, na Vila Madalena, das 18:30 às 21:30. Os autores Daniela Langer, Leila de Souza Teixeira, Emir Ross, Luiz Ohlson, e esta que vos escreve estarão à disposição para bate-papo, fotos e autógrafos.



Abaixo o convite oficial e o release. Convidem os amigos. Apareçam!







Depois do imenso sucesso do Inventario das Delicadezas, com sua estratégia inovadora de divulgação, chega agora a vez de São Paulo receber os autores do livro Inventário das Delicadezas para um bate-papo seguido de uma sessão de autógrafos.

Será na Livraria da Vila, na Vila Madalena (Rua Fradique Coutinho, 915), das 18:30 às 21:30. Com organização de Charles Kiefer, que apresenta os autores e seus contos dizendo que "Inventário das Delicadezas é também um inventário das formas possíveis de se enfrentar esse gênero tão complexo, tão delicado e tão perigoso que é o conto", o livro é a realização de um projeto de autores iniciantes que reuniram com o intuito de publicar os melhores contos produzidos nas aulas da Oficina Literária ministrada por Kiefer.

A idéia ganhou fôlego e depois de um ano de trabalho, com leituras, releituras e correções dos textos, finalmente materializou-se nesta antologia, que retratam a visão de mundo ou a imaginação de cada autor. A ditatura militar, o futebol, o primeiro amor, as lembranças de infância e até mesmo as peripécias da vida noturna viraram personagens principais de histórias envolventes e sedutoras.

julho 11, 2008

Retomando os trabalhos

Começa com a escolha. O que imprimir, o que levar.
Continua com a chegada no lugar marcado. Vocês tem a chave, perguntou o porteiro. Ainda não, quis dizer, mas não deu tempo.
Aí é colocar as conversas em dia, e expôr os planos, dividir as expectativas.
Até que todos cheguem, é só ansiedade.
Nervoso mesmo é na hora da leitura. Medo, apreensão, tensão, tentativa de adivinhar se sim ou se não pelas sobrancelhas arqueando, pelo sorriso aparecendo ou pela caneta riscando enquanto as frases são decifradas em voz.
Daí vem a melhor parte. Ouvir, ouvir, ouvir. Questionar um pouco. Ouvir de novo. Pensar a respeito.
E já pensar no tempo que será preciso para reorganizar tudo, repetir a receita, acertar as arestas e tudo o mais para o próximo encontro que será mais um a escrever o futuro e a história da literatura brasileira, quiçá mundial.