abril 30, 2008

Tudo ao mesmo tempo

Então, hoje é véspera de feriado. Então que hoje a cidade (a minha cidade!) recebe uma visita especial.


E hoje a Dani, a Leila e eu começamos um projeto muito legal, que é tirar uma foto por dia e postar uma foto por dia. Uma de cada uma. Uma por dia. Durante um ano.


Eu já coloquei a minha, que tem a ver com esta daqui,


Que significa que sim, cortei o cabelo de novo. Uma parte no salão e, não satisfeita, cortei mais quando cheguei em casa.

Ainda não me acostumei com o cabelo. Já com a camera na bolsa todo dia, não, com isso não terei problemas!

abril 28, 2008

Depois do fim de semana

A chuva veio, e com força, e me deixou ainda mais consciente do quanto a falta de sono e as poucas horas dormidas nas últimas semanas estão me afetando.

Por isso, hoje eu vou comemorar. Estou oficialmente indo dormir antes da meia noite hoje.

Portanto, câmbio e desligo. Até a próxima.

abril 25, 2008

As histórias


Ontem, quer dizer, dia 23, foi dia de São Jorge (já falei sobre isso ali) e também foi dia Mundial do Livro (sobre o que também já falei).


O que eu não falei foi sobre as fotos abaixo. Foram tiradas lá na Igreja, enquanto os padres davam bênçãos e as pessoas esperavam pelo início da missa e rodeavam o cercadinho em volta da imagem do santo, pedindo para que os atendentes - a equipe da igreja, que estava trabalhando no evento - passassem suas rosas, suas imagens, seus objetos pessoais mais diversos (chaves de carro, chaves de casa, carteiras, talão de cheques, crianças, até capacete de moto passou ali) no manto da imagem, numa transformação mágica em que os meros objetos passam a ser amuletos. Interessante foi ver o desespero das pessoas para receberem folhas de espada-de-são-jorge que foram passadas embaixo do manto da imagem. Quanto mais a pessoa aparentava ser de classe social mais alta, mais desesperada parecia estar, querendo furar a fila, passar na frente, pegar a folha maior.


Aí começou a ficar escuro. Aí começou a missa. Arranjei um cantinho na escada que levava para o órgão, no fundo da nave da igreja, sentei ali e fiquei observando. Fiquei observando e escrevendo os bilhetinhos para colocar nos livros (este e este) e esperando.




Olá. Se você achou este livro, ele agora é seu. Dia 23 de abril, além de
ser dia de São Jorge, é dia Mundial do Livro, e a tradição que começou há muitos
anos na Espanha diz que neste dia devemos deixar um livro solto pelo mundo para
que ele encontre o seu leitor.
Portanto, parabéns, Leitor! Espero que você goste do presente e que possa,
no próximo ano, deixar também um livro solto para que mais alguém o encontre.
(mais ou menos o que dizia o bilhete dentro dos livros)


Aí eu saí dali, ia começar a procissão, da qual eu não estava afim de participar. Fui até o santuário (ou seria velário o nome correto? Bem, a salinha anexa onde as pessoas estavam acendendo suas velas) e entrei na fila para pedir a bênção do São Jorge, que constava de esfregar o manto sobre a cabeça, como quando se está em Compostela e se deve entrar por um lado da catedral, colocar a mãos aos pés de Santiago e dizer "Santiago, aqui estou", como um sinal do fim da peregrinação. Ok, eu pensei em todas aquelas pessoas e considerei quanto tempo estaria aquele manto ali e, bem, segurei a barra do tecido sobre a cabeça, não exatamente na cabeça, mas com uma quantidade de ar - pequena, mas existente - no meio. Eu respeito as tradições e as sigo, desde que não interfiram na minha frescura crônica.


Dei a volta na mesa em forma de cruz (algumas fotos no post anterior, mais fotos no flickr), fiz uma oração sincera, acendi a minha vela e a partir daí me senti liberada para deixar aflorar a jornalista em mim. Tirei várias fotos, conversei - small-talk - com algumas pessoas e fui até o salão paroquial, lugar ideal para deixar o primeiro livro.


Que lindo! Sério, muito emocionante. Tentei não chamar muito a atenção e me deixei ficar numa mesa perto de onde um grupo grande estava sentado. Tirei algumas fotos e simplesmente me levantei, deixando o livro-mais-bilhete-mais-rosa sobre a mesa. Louca pra virar pra trás pra ver se alguém tinha notado. Morrendo de curiosidade de saber quem pegaria o exemplar. Sem caber me mim de vontade de me esconder e ficar observando e tirando fotos.


Mas segui em frente.


Encontrei ainda uma senhora vestida de Rei Mago e consegui tirar uma foto dela. A foto ficou meio sem foco, estávamos atravessando a rua, em pleno corredor de ônibus, e eu estava com medo que o sinal abrisse. Mas ficou interessante, e ela adorou que eu tirei uma foto.

(ela fez questão de que a igreja aparecesse ao fundo)



Aí, na volta pra casa, deixei o outro livro no ônibus, no banco vazio ao meu lado. Louca pra virar pra trás pra ver se alguém tinha notado. Morrendo de curiosidade de saber quem pegaria o exemplar. Sem caber me mim de vontade de me esconder e ficar observando e tirando fotos.



Mas segui em frente. Até porque tinha que ir pra casa. Arrependida de não ter trazido mais exemplares, pra ter deixado um em cada canto da cidade.

abril 24, 2008

Histórias por trás das imagens
























Ok, é preguiça mesmo.
Mas é só por hoje. Depois eu conto!




abril 23, 2008

Dia de São Jorge

Eu ia procurar uma imagem no Google, mas aí me lembrei que tenho uma aqui em casa. E munida da camera e de um tantinho de insônia, alguns minutos e photoshop depois, tenho a minha própria imagem.
São Jorge é o padroeiro de Portugal, da Catalunha, da Inglaterra, da Lituânia, da Geórgia e de alguns outros países.
São Jorge é o santo guerreiro, aquele que foi torturado por sete anos e por sete anos manteve sua fé.
Em 23 de abril morreram Shakespeare e Cervantes, e a comemoração popular, que já vinculava São Jorge à cultura (uma rosa e um livro, diz a tradição), virou também dia mundial do livro, comemoração adotada pela Unesco e espalhada pelo mundo, que prega espalhar livros pela cidade, na esperança de que serão adotados e repassados no próximo ano.
Para quem é cristão, tem até como pedir uma oração por telefone; para quem é devoto, tem orações específicas; para quem aprecia de longe, tem música aqui, aqui e aqui; para quem tem fé, basta se inspirar.
Eu estou vestida com as roupas e as armas de Jorge.
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem.
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem.
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam.
E nem mesmo pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.

(Na dúvida, é melhor jogar no time dele)

abril 21, 2008

O que faz o mundo chorar

Esqueci de contar que minha camera voltou!


Sim, isso significa muito mais fotos daqui pra frente!

Essas aí de cima são da minha futura exposição, que chamarei de "O que faz o Mundo Chorar".

Going movie crazy

Vários filmes neste feriado. Nada muito além disso, filmes, descanso, amigos.

(Não se preocupe, este é um post spoiler-free!)

Pra mim, o melhor é Lars and the Real Girl, que eu nem sei se saiu no Brasil, mas é uma história adorável, que mostra como a sensibilidade e a colaboração podem melhorar a convivência e, de repente, resolver alguns problemas individuais. O Lars (o talentosíssimo Ryan Gosling) é um rapaz solitário que não sabe como se relacionar com as pessoas. Até que ele conhece Bianca, pela internet, e a traz para casa.



O problema, como vocês podem ver, é que a Bianca é uma boneca, uma real doll, só que, para ele, é uma pessoa real. Com a desculpa de tratar Bianca, a médica da cidade deixa a boneca na sala de exames e passa a conversar com Lars, para tentar encontrar a causa dessa ilusão. Acontece que no meio do caminho toda a cidade se envolve com o problema, e passa a tratar a Bianca como uma pessoa de verdade também.


O legal é ver que as pessoas compreendem o problema dele, percebem que ele precisa de ajuda e de apoio. E que a percepção de que todos temos defeitos, em diferentes níveis de loucura, faz tudo parecer tão mais fácil.


Recomendo. Se alguém quiser e não puder encontrar na locadora, eu posso gravar.



O outro filme é Cloverfield.

Bem mais ou menos. O argumento é bom, e o filme começa bem, mas a insistência em alguns diretores em fazer o inverossímel parecer comum e possível nas situações mais absurdas faz tudo ir por água abaixo. Não dá pra forçar a barra, sabe.


Sem ser spoiler (não, eu não vou dizer nada que você provavelmente já não saiba sobre o filme), eu pergunto: faz sentido você voltar para resgatar alguém que está embaixo de uma parede, do outro lado da cidade, bem no meio dos ataques, quando a cidade está sendo atacada por um inimigo ainda desconhecido e o exército está nas ruas te mandando sair dali o mais rápido possível? Ok, até aí, tudo bem. Mas você volta sem estar preparado, não pega armas nem nada. E a pessoa (your sweetheart) tem um cano atravessado no ombro esquerdo. E você, claro, sem qualquer preparo médico ou noção de primeiros socorros simplesmente ergue a pessoa, separando-a do cano, e amarra sua camisa ao redor do ombro da pessoa, que não morre de hemorragia nem nada. Aí é que começa a ficar tudo muito forçado. Aí a coisa degringola.

E o filme até tem potencial, sabe, a idéia é boa, e o início mostra algumas boas cenas de susto. Só que tudo se perde.


O outro filme, Awake, tem a Jessica Alba e o Hayden Darth-Vader Christensen, e tem um ótimo argumento, mas o início é meloso demais, e não fica bem claro porque essa situação de anestesia consciente que eles descrevem logo que o filme começa acontece com o Clayton, que é o personagem do H. Christensen.


A idéia é boa, só que eu achei o filme médio.



Aliás, com exceção feita à Lars, eu ultimamente tenho achado todos os filmes mais ou menos. Vai ver que o fato de ver muitos e muitos filmes, de todos os tipos, está me deixando mais chata e crítica e exigente. O que é bom por um lado, mas me deixa bem desanimada com os filmes que tenho assistido, e torna bem mais complicado para um filme me surpreender.

Ah, sim, o último da lista, Southland Tales, tem a Buffy Michelle Gellar, tem o Dwayne Johnson (formerly known as The Rock), tem o Stifler (Seann William Scott), tem até o Justin Timberlake, o que não tem é um foco. São várias idéias ao mesmo tempo, jogadas num liquidificador futurista pessimista sem muito sentido.
Esse não me segurou nem trinta minutos interessada e eu dormi.
Alguém viu algum filme bom ultimamente para me recomendar?







abril 18, 2008

The absurd of the day

Are you aware that I woke up as a cat yesterday?



Interested on knowing more?



You can read about it in here, where there're a bunch of other nice stories that are not so absurd as the seem.





(This is me looking in the mirror.)

(Oh, yes, before I forget, let me just say that I just love being a part of SPC)

abril 16, 2008

Mais uma da série Filha do Silêncio

Esses dias todos têm me lembrado muito da criativa e deliciosa campanha Got Milk, especialmente a do Alexander Hamilton.



Vamos ver se funciona:




Se não funcionar, clica aqui.

Eu não bebo leite, mas vou ali tomar mais um litro de água, temperatura ambiente, e tomar meus remédios.

Das coisas engraçadas do silêncio

É engraçado participar de diálogos e conversas e estar assim num momento de silêncio forçado. As pessoas não percebem, mas o fato de não me ouvirem - e não olharem para os meus lábios enquanto eu tentava balbuciar alguma coisa sem que a voz saísse - fazia de mim um mero acessório, um enfeite, uma presença vazia, mas uma validação das conversas que elas continuavam por si mesmas, sem precisar muito de mim.

Uma pessoa me perguntou se eu estava rouca. E na mesma hora se deu conta do quão boba foi a pergunta, dizendo, mas que bobagem, claro que vc tá rouca. Acontece que eu respondi, disse, não, não estou rouca, isso é charme. Mas a pessoa não ouviu.

Outra pessoa me confessou estar adorando conversar comigo neste estado, porque não precisaria parar, me dar chance de responder, e mesmo que eu quisesse reclamar, a voz não sairia e ele não ouviria, e poderia continuar falando sobre o que quisesse.

Uma pessoa, um homem, comentou - querendo ser engraçadinho - que o meu namorado deveria estar bem contente de me ter naquela situação, e que ele apenas queria que a mulher dele pudesse ficar assim por uns dias. Machista, mas engraçadinho. E de repente a mulher dele fala sem parar e é ele quem tem que viver na terapia do silêncio a maioria dos dias, o que não faz dele uma pessoa ruim, apenas alguém que não é ouvido o suficiente.

Acontece que eu ouço. Geralmente eu sou boa ouvinte. E, devo confessar, quando é para falar de sentimentos - os meus, para ser mais específica - sou muito melhor ouvinte do que falante. E, às vezes, quando me meto a dar uma de conselheira, em alguns momentos continuo a ser melhor ouvinte do que falante.

Só que eu adoro falar. É horrível dizer, eu sei, mas eu gosto do som da minha própria voz. Vai ver que por dentro o som não fica tão ruim quanto deve ser ouvi-la sob a perspectiva das outras pessoas (em breve o programa Livro Aberto estará no youtube, aí vocês podem decidir por si mesmos), e isso me engana um pouco. E é disso que talvez eu esteja sentindo a maior falta. De me ouvir.

Mas o mais engraçado é ver as pessoas, nas lojas, meus colegas, clientes, todos, que conversam comigo e ouvem os meus rumores automaticamente baixam o volume de suas vozes e começam a sussurrar também, e chegam mais perto. Quase como se fosse um segredo. Num gesto automático, bem humano, de imitação. Quando elas se dão conta, estão quase quase se comunicando no mesmo nível de praticamente-sem-som que eu, sem perceber. Eu só posso rir.

E se isso tudo de ficar sem voz não estivesse começando a me incomodar, até poderia pensar em fazer um estudo sobre isso. Mas, ah, deixa pra lá.

Terapia do silêncio

E não estou nem falando de não escrever aqui no blog. Estou falando de não falar mesmo. Não usar a voz e todas as conseqüências disso, como não ser compreendida ou nem considerada.

Desde quinta feira passada tenho sentido dores de garganta e febre e todas essas coisas flu-related, mas a voz sumiu mesmo no sábado.

Não, não gritei, não fui em jogo, não bebi nem nada. E no sábado à noite quando fui ao aniversário de um amigo, fiquei quietinha, com mantas e casacos, protegida do vento e do frio. Claro que segunda a coisa piorou, porque ir ao trabalho e não falar é meio impossível, e o fiapo de voz que ainda me restava se esgarçou. Ontem foi pior. E hoje, cansada da dor, da tosse e dos espirros, fui ao médico. Que, wisely, me recomendou repouso vocal, além de alguns remédios. O que, na prática, significa dois dias em casa.

OBA!

Ok, até agora não fui muito produtiva, mas ao menos estou sendo obediente. Nada de conversas, nada de diálogos inúteis, nada de respostas sem-paciência para perguntas chatas, nada de telefonemas.

OBA!

A parte ruim é que não sei quando terei a minha voz de volta (e, de repente, se não fosse pedir muito, ela pudesse voltar menos esganiçada...). Até lá continuarei meio Ariel na Little Mermaid, claro que sem caminhar por milhões de pontas de faca a cada passo (apesar de adorar a versão Disney, esqueçam-na por um momento e busquei a versão conto0de-fadas original. Recomendo.), mas experimentando o mundo de uma maneira mais pensativa, contemplativa e quieta.

(Só espero que eu não enlouqueça antes de melhorar. E nesse meio tempo, tento escrever mais pra compensar o silêncio.)

abril 11, 2008

Subestimação e surpresa

Sempre acho que pessoas espertas não me subestimam, quando me conhecem ou quando me pedem para que alguma tarefa seja realizada. Ok, pessoas espertas E educadas não subestimam ninguém, em nenhuma situação. Simpatizo com quem consegue me enxergar mais para além da loirice (ah, os estereótipos!), dos ataques de five-year-oldism e do esganiçado da voz, são pontos extra que a pessoa pode ganhar comigo.

No geral, me irrita profundamente ser subestimada. Mas o prazer de provar a pessoa errada, de mostrar a ela sua pequenez, de deixar claro ao mundo o quanto essa pessoa foi tosca e míope e incapaz de ler os sinais e as entrelinhas, ah, isso é ótimo, e lindo, e até compensa toda a irritação.

Não, não me atrai a vingança, não é a isso que me refiro. Falo da cara parva e paralizada que a pessoa geralmente faz quando tem que dar o braço a torcer - não por nenhuma disputa ou qualquer coisa, e sim meramente por encarar os fatos como são - e voltar atrás, desdizer-se, admitir, sob qualquer forma, que me subestimou, que me mediu com sua própria régua (pequena, sabe, dessas que a gente carrega na mochila e perde entre os livros) e que admite então que se enganou.

Se isso é em público então, puro deleite!

abril 10, 2008

Melhor diálogo dos últimos tempos

Copiado e colado na íntegra de conversas furtadas, mas devidamente creditado.

MÃES E TECNOLOGIA SEMPRE DÃO CALDO
— Filha, como faz mesmo pra desligar
a tela [do laptop] pra poupar energia?
— Só abaixar a tampa.
— Eu fiz isso, mas olha: eu leventai e ela tava acesa.
— Mãe, sabe a geladeira?

É o tipo de resposta que eu daria. Não importa com quem, não importa o assunto.

abril 08, 2008

E, oi, é, estou aqui.

Sim, estou viva, estou por aqui. Um tanto desligada, um tanto em momento-concha, mas ainda por aqui.

Ainda não me perdi. Ainda não esqueci a senha. Ainda não desisti completamente (até porque não farei mais isso, uma das minhas metas pessoais: seguir adiante com os projetos) nem mudei de endereço.

Ando um tanto contrariada. Muito trabalho e pouco descanço. Ar muito frio por dentro e muito muito calor do lado de fora. Um tanto de dor no corpo e muita dor de garganta. Muita insônia e um tanto de writer's block.

Nada que não passe. Nada que uma pororoca de lua crescente não carregue e destrua e bagunce e, no meio de isso tudo, revire a terra e as idéias e me obrigue a reconstruir tudo e pensar sobre a reconstrução, sobre o melhor modo de reconstruir tudo. Se num momento há cheias e inundações, no momento seguinte há a terra fértil e a colheita farta, e assim segue a vida, ciclicamente.

Ainda não me perdi de todo, sabe, então me dê tempo ao meu tempo. Daqui a pouco tem a colheita, e também isso toma tempo. E eu garanto a qualidade dos frutos.

abril 03, 2008

Sentimentos de outono

Nada se compara com sentir friozinho ao cair da tarde, quando o sol já se escapa do céu para o outro lado do mundo.

Nada se compara com dormir abraçadinho e não ficar com calor.

Nada se compara, para mim, a dormir com o barulho da chuva. Que, agora, as we speak, pode ser comparado a uma orquestra sinfônica completa, tão alto e forte e harmônico o som que me chega até aqui.

Ainda mais quando invade meu quarto trazendo consigo um aroma de jasmim.