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janeiro 14, 2009

Dando uma espiadinha






Ontem começou outra edição do Big Brother, na tevê.






É incrível a fascinação que as pessoas têm pela vida alheia. Basta dar uma olhada nas bancas de jornal pra ver: a maioria das revistas é dessas de fofoca e novela, que falam sobre quem casou com quem, quem largou de um pra ficar com outro, quem avançou pela ficção e entrou na vida real com o par da personagem, essas coisas.






E isso acaba espirrando na vida de pessoas normais, comuns, que não aparecem na tevê. Afinal, os blogs são uma versão de Big-Brother. Com a diferença de que a edição das informações depende tão somente do próprio alvo das "espiadinhas".






E é aí que eu quero chegar. Essa coisa de orkut, blogs, fotologs, youtubes, se a pessoa não tem noção de que está se expondo para o mundo (e não simplesmente para os amigos, ou para as pessoas a quem enviou o endereço), não tem como controlar o que expõe para o mundo, e de que forma pode ser percebida.






O que eu sou não pode e nem nunca poderá ser definido pelo que é lido aqui, ou pelas fotos que eu publico, ou pelos scraps que deixo para meus amigos. O que eu sou não cabe nessas limitações.






Por isso não me importo com quem lê ou deixa de ler meu blog ou quem vasculha meu orkut em busca de sabe-se lá o quê. Porque isso não pode exprimir nem um décimo do que sou. E na minha vida de verdade, aquela onde eu rio, choro, tiro fotos, falo bobagens, rabisco algumas coisas e compartilho o que penso e o que sonto, só entra quem eu deixo, quem merece.
















Em tempo: ontem, enquanto começava essa nova edição do Big Brother, estava no cinema, assistindo ao remake de O dia em que a terra parou, com o Keanu-delicious-Reeves e a Jennifer-que-não-envelhece-Connelly. Eu gostei. Claro que a história já é mais que contada, e remakes, bem, não tem nada de novo além dos efeitos especiais. Mas, sabe, eu até que gostei!