E são liiiiiiiindos!
Alguns já têm dono, e um será exclusivo meu. Mas tem um que será para compartilhar.
Porque a idéia toda nasceu (e se você quiser saber mais, pode ler aqui) justamente do conceito de pegar algo e dar um novo uso, um uso diferente, ou seja, compartilhar com outros um produto que já foi usado e renovado.
Aquela velha história, sim, de reciclar e reusar e reduzir os impactos das nossas ações no meio ambiente. Mas tem um ideal mais forte por trás e que muitas vezes fica por trás do foguetório e da fumaça da reciclagem e do ecologicamente correto, que são usados sem discernimento e sem medidas. (Antes que me interpretem mal, eu acho ótimo que as pessoas e as empresas estejam pensando em reciclar seus materiais e subprodutos, e em agir de forma ecologicamente correta, e em diminuir o impacto negativo de suas ações no meio ambiente, mas, sinceramente, há muito foguetório bonito que desaparece do céu com os primeiros raios de sol. Ah, vocês entenderam.)
A idéia que eu acredito ser mais forte, mais essencial, é a de que nossas vidas estão interligadas, entre si e com a vida do planeta como um todo, queiramos ou não. Xi, lá vem ela de novo dizer o que o Mestre dos Magos falou no tal desenho, alguém vai dizer. Sim, sim, é isso mesmo, mas é que eu não vejo forma melhor de expressar essa verdade, de que tudo e qualquer coisa que eu faço, em âmbito de meio ambiente, se reflete em mim e em todas as outras pessoas do mundo.
Aí, essa idéia de ter um caderno viajante, que passe de mão em mão, que passeie entre idéias e canetas diferentes, nada mais é do que criar uma linha imaginária entre as pessoas, um fio intangível que conecta as histórias, levando do parágrafo de uma pessoa para o parágrafo da outra. Porque tudo é uma história só, sabe, a história da humanidade, e nós somos, se muito, um parágrafo náufrago nessa longínqua e infinita narrativa.
Então é isso. Quem estiver interessado em participar, basta mandar um email pra mim, que eu vou organizar uma lista prévia de participantes e depois entro em contato com todo mundo. E sim, tem que tirar foto do que escrever ou desenhar. Não precisa necessariamente expor o texto ou desenho na foto. Mas tem que registrar e compartilhar o registro.
ÊÊÊÊÊÊ!
* Importante: meu muitíssimo obrigada ao Carlos Tannure por toda atenção! E ao Doisespressos por me apresentar essa novidade tão interessante.