abril 11, 2008

Subestimação e surpresa

Sempre acho que pessoas espertas não me subestimam, quando me conhecem ou quando me pedem para que alguma tarefa seja realizada. Ok, pessoas espertas E educadas não subestimam ninguém, em nenhuma situação. Simpatizo com quem consegue me enxergar mais para além da loirice (ah, os estereótipos!), dos ataques de five-year-oldism e do esganiçado da voz, são pontos extra que a pessoa pode ganhar comigo.

No geral, me irrita profundamente ser subestimada. Mas o prazer de provar a pessoa errada, de mostrar a ela sua pequenez, de deixar claro ao mundo o quanto essa pessoa foi tosca e míope e incapaz de ler os sinais e as entrelinhas, ah, isso é ótimo, e lindo, e até compensa toda a irritação.

Não, não me atrai a vingança, não é a isso que me refiro. Falo da cara parva e paralizada que a pessoa geralmente faz quando tem que dar o braço a torcer - não por nenhuma disputa ou qualquer coisa, e sim meramente por encarar os fatos como são - e voltar atrás, desdizer-se, admitir, sob qualquer forma, que me subestimou, que me mediu com sua própria régua (pequena, sabe, dessas que a gente carrega na mochila e perde entre os livros) e que admite então que se enganou.

Se isso é em público então, puro deleite!

2 comentários:

Pam Nogueira disse...

Ui, me irrita demais também! E o PIOR é quando é alguém que eu gosto que faz isso! Ainhouuu
Beijos, Cris!

ps.: faltam 19 dias! zizizi

dani langer disse...

laranja
os parvos, quando tanto, só conseguem sacudir os braços, tontos em sua parvoíce, angustiados porque não lhes falta voz. falta-lhes verbo para com a voz, argumentar.
os parvos que sejam helicópticos e que saiam voando. não o vôo dos geneticamente modificados porque consomem soja-o-alimento-do-futuro em todas as refeições, ou o salto dos jumpers.
os parvos que balancem os braços e tomem impulso em sua estupidez como se estivessem em uma catapulta. uma catapulta ACME. e que sejam lançados para muito longe daqui.