dezembro 05, 2007

O retorno de Saturno

Já dizia o Justin, what goes around, comes around, e já que estamos na área dos ditados e frases de efeito, what does not destroy me makes me stronger, como diria meu amigo Nietzsche.

Então que estou de volta. Não sem antes sentir certa comichão nos dedos de escrever e escrever e escrever e dizer umas verdades por aí. Não que as criaturas vão ler ou qualquer coisa que o valha, porque essas pessoas (a maioria, digamos), essas que precisam ouvir/ler umas verdades não são pessoas muito virtualizadas.

Mas acho que me bastaria meramente desabafar. Gritar para o mundo: ei, hello! Ainda estou aqui! Acha que umas maluquices e maldades vão me derrubar? Think again. E ainda falar, no entre-dentes, fazendo sinalzinho com a mão, Bruce-Lee-style, vem, ou melhor, bring it!

Ai eu paro e penso e sigo em frente. Não precisa. Como me disse o Michel Houellebecq, hoje, se eu penso que sou o máximo, passo a agir sendo o máximo, e as pessoas passam a pensar também que sou o máximo, e portanto eu sou.

Ótima forma de pensar!


(ok, ok, tem muito assunto, feito water under the bridge, acontecendo, e, para manter o tema dos ditados, smooth runs the water where the brook is deep. Ah, sim, vou acabar escrevendo e escrevendo e escrevendo, sim, ehehehehe. Se acham que eu incomodo, ainda não viram nada!)

Tudo isso pra dizer que passou. As feridas nos joelhos sararam, e eu já saí do redemoinho e da correnteza que me puxava pra longe, me distraindo, me tirando o foco. Logo mais também este blog volta ao funcionamento normal. Afinal, até mesmo a rotação gravitacional mais elíptica e mais longa volta ao ponto inicial, ao recomeço.

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