Mas vão embora.
Assim como - triste - vão embora as visitas boas da cidade, mesmo que a gente queira que elas fiquem mais tempo.
Os ciclones, que fazem bagunça e que destroem árvores e que deixam pessoas desabrigadas e sem água e sem luz, a que chamamos extra-tropicais, e que vêm do oceano para descarregar sua energia em cima das nossas cidades, no continente, uma vez esvaziados - ainda bem! - vão embora.
A árvore na frente da minha casa foi derrubada pelos ventos. As raízes ficaram expostas e levantaram toda a calçada. Os passarinhos - dezenas de passarinhos que cantarolavam pela manhã e no final do dia, todos os dias, criando uma trilha sonora única para quando eu chegava em casa - terão que arrumar um outro canto. Milhares de pessoas, que moram à beira do Guaíba e dos rios da região, também ficaram sem seus galhos. E é triste ver toda essa destruição.
Ao menos uma coisa boa. É sempre depois das enchentes que as terras ficam mais férteis. E isso sempre é bom. Mesmo que metaforicamente.
E enquanto as sementes não começam a germinar, é hora de limpar a sujeira, arrumar a casa, deixar tudo em ordem. E esperar que o próximo ciclone que vier seja mais metafórico que real.
Um comentário:
as visitas são embora querendo voltar!
Ai, que tristeza me deu no avião! hehehe. Queria ter ficado mais uma semana!
ADOREIIII te conhecer em 3D, Cris!!! E te upar e apertar e tirar fotos e tudo!
Beijocas e boa semana!
Ah, como chama aquela cerveja de SC?
Postar um comentário