julho 12, 2007

Life's a bumpy -but wide and pretty - road

It's been two, maybe three, days.

A casa onde moro está em obras. Não posso ainda, de todo, dizer minha casa. Até porque se fosse minha não haveria tais obras pra começo de conversa, obras essas que estão deixando todo mundo (moradores e usuários da casa) com os nervos à flor da pele e num estado agudo de stress e irritação.

Aí aconteceu que ontem veio o fulaninho fazer a instalação de um novo ponto da net. Aí ele, na sua abençoada ignorância, viu um fio, um cabo para ser mais específica. E uma vez que ele não sabia o que era, foi lá e cortou. Pra depois, bem depois, perguntar se por acaso alguém usava a net no meu quarto. Ao que responderam que não exatamente, mas que eu usava o acesso pelo cabo da net. Ah, internet pelo cabo, isso existe?, foi a pergunta dele. Estou furiosa e sem paciência desde que o Caos se instalou e descabelou a sobrancelha* aqui em casa, mas ontem passou da conta.

(Update do disparate: o arquiteto, devidamente informado da terrível burrada de seu contratado, ao tirar satisfações com o incompetente ouviu apenas que era engano nosso, que ele sabia exatamente o que estava fazendo. Arrã, sei. Ainda bem que não dependemos de pedreiros nem de hidráulicos nem de outras variações de arigós desse gênero para salvar o mundo. Já pensou a situação, dez segundo para explodir a bomba e vai um fulaninho desses com uma tesoura. Fio vermelho? Ah, que... BUM! Morremos todos.)

Isso sem falar na sujeira, no descaso, no desleixo, na desconsideração com o patrimônio alheio que essa gente (e aqui sei que estou sendo extremamente má e preconceituosa, mas, de todas as experiências de obras e consertos e atividades envolvendo pedreiros e afins, não houve uma que me convencesse de que essas pessoas não moram em pardieiros sujos e enlameados pelo rastro de destruição que é deixado por onde passam enquanto trabalham.) demonstra. Destruiram praticamente todos os móveis que se encontravam no sótão, sem falar na poeira eternamente incrustada nos livros. E isso, até onde eu sei, o arquiteto - esse profissional que deveria ser responsável e cuidar desses detalhes para evitar ao máximo o desgaste emocional de seus clientes - não está nem sabendo. Quer dizer, eu prefiro pensar que ele nem está sabendo, porque considerar que ele sabe e mesmo assim não faz nada a respeito me faz perder muito do pouco de fé que eu recentemente readquiri na humanidade.

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